Esse post tem os três nomes possíveis graças a uma convergência entre corrigir um problema em uma vara, adaptá-la ao uso com carretilhas, e fazer troca e uso dos passadores low rider.
Mas o que significa "low rider"?
Em uma tradução direta, significa cavalgar, mas por ser um verbo irregular do inglês ,vive dando dor de cabeça aos tradutores, já que sua tradução depende mais do contexto onde é usado do que o significado em si. Adotarei para a pesca de praia que significa "passagem estreita", até um melhor juízo do significado. Agradeço comentários a respeito.
As motivações
Uma das minhas varas, presente de minha esposa, uma Rainbow (andei dizendo errôneamente que era da Wonder) Coral de 4,20m de ação rápida e casting de 100 a 250 gramas, a qual é uma excelente vara, inclusive ciitada em uma reportagem da revista Pesca Esportiva, da autoria de Diogo Lafiandre, Marcelo Prado, Ian Arthur de Sullocki e Ronald Andretta, clique aqui para ler, estava enroscando a linha nos passadores.
Apesar de ser uma vara rápida, quando faço arremessos mais vigorosos, buscando o primeiro canal de fora, com chumbadas de 150 gramas, a linha tem se enrolado nos passadores (vide exemplo na foto do enrosco em um passador de baixo). Se noto o enrosco na hora do lançamento, simplesmente tiro o enrosco, não dá problemas. Geralmente eu noto, pois o arremesso fica reduzido. Porém, caso não note, a linha pode se romper com a "batida" de um peixe maior ou ainda no recolhimento da linha devido à laçada no passador.
Isso ocorre principalmente devido à vara estar vergando durante o arremesso mais do que o seu blank pode suportar. Veja nas duas fotos abaixo como a linha e o blank (corpo da vara) se comportam durante um arremesso e durante o uso normal. Na foto da direita, durante o arremesso, a linha chega a passar abaixo do blank e como a saída da linha do molinete é em espiras, a linha acaba se enroscando no passador durante o lançamento. Durante o uso normal, ou no lançamento com a carretilha, quando os passadores da vara estão voltados para baixo, isso não ocorre. Mas no uso do molinete é batata: vai ocorrer.
Como isso pode ser corrigido?
Isso ocorre principalmente devido à vara estar vergando durante o arremesso mais do que o seu blank pode suportar. Veja nas duas fotos abaixo como a linha e o blank (corpo da vara) se comportam durante um arremesso e durante o uso normal. Na foto da direita, durante o arremesso, a linha chega a passar abaixo do blank e como a saída da linha do molinete é em espiras, a linha acaba se enroscando no passador durante o lançamento. Durante o uso normal, ou no lançamento com a carretilha, quando os passadores da vara estão voltados para baixo, isso não ocorre. Mas no uso do molinete é batata: vai ocorrer.
Como isso pode ser corrigido?
Fácil, é só fazer uma distribuição ou redistribuição dos passadores da vara. Lembro, porém, que isso só é possível se a vara suportar o casting (peso de lançamento) que você vai usar. Não adianta fazer isso em uma vara de casting máximo de 100 gramas para usar 120 gramas , pois a vara irá quebrar-se.
A segunda motivação é o uso da carretilha. Apaixonei-me pela carretilha.
É claro que há algumas limitações na carretilha e que o uso do molinete é mais abrangente, recolhe muito mais rápido e é mais fácil de usar. Apenas não usaria a carretilha na presença de pedras, pois sendo o recolhimento lento, a chumbada não vem flutuando e sim arrastando pelo fundo. Também não usaria à noite, pois não dá para ver quando a chumbada toca na água, que é hora de frear o carretel, e na presença de sargaço, pois o recolhimento lento fica horrível devido ao peso.
Mas para usar a vara Coral, já que os passadores ficam para cima no uso de carretilha, é necessário uma redistribuição dos passadores. Como descobri isso?
Foi fácil, coloquei um balde cheio de água pesando quatro quilos e tentei erguer com a Coral com os passadores voltados para cima e nesse momento ocorreu o mostrado na foto da direita acima, com a linha ficando abaixo do blank da vara. Como a troca para o low rider possibilitará a inclusão de mais um passador na parte superior da vara, passando de quatro para cinco passadores concentrados no trecho de maior flexão, o problema está resolvido.
Clique aqui para a continuação desse post.
A segunda motivação é o uso da carretilha. Apaixonei-me pela carretilha.
É claro que há algumas limitações na carretilha e que o uso do molinete é mais abrangente, recolhe muito mais rápido e é mais fácil de usar. Apenas não usaria a carretilha na presença de pedras, pois sendo o recolhimento lento, a chumbada não vem flutuando e sim arrastando pelo fundo. Também não usaria à noite, pois não dá para ver quando a chumbada toca na água, que é hora de frear o carretel, e na presença de sargaço, pois o recolhimento lento fica horrível devido ao peso.
Mas para usar a vara Coral, já que os passadores ficam para cima no uso de carretilha, é necessário uma redistribuição dos passadores. Como descobri isso?
Foi fácil, coloquei um balde cheio de água pesando quatro quilos e tentei erguer com a Coral com os passadores voltados para cima e nesse momento ocorreu o mostrado na foto da direita acima, com a linha ficando abaixo do blank da vara. Como a troca para o low rider possibilitará a inclusão de mais um passador na parte superior da vara, passando de quatro para cinco passadores concentrados no trecho de maior flexão, o problema está resolvido.
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