segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Diário de Torneio II

No dia 27, domingo, participamos eu e o Célio da Segunda Etapa do V Torneio de Duplas do Clupesal, em Sauípe, na Praia das Ruínas do Hotel.

Como sempre, não falarei em colocações ou pontuações até que o Clupesal tenha publicado em seu site, apenas relatarei os fatos notáveis. Abaixo segue o relato:

Como é uma etapa de um só dia, conto com a participação do Paiceiro Célio e saímos daqui de Salvador às 06:00 horas e chegamos ao local do sorteio em cima da hora, apenas 10 minutos antes. Da próxima vez sairei mais cedo para não ter que correr na estrada.

Tive um final de semana cheio de compromissos sociais familiares e minha preparação foi um tanto açodada, tendo apenas preparado cinco paradas, duas com anzóis offset número 2, duas com anzóis circle números 2 e 4 e uma com akita número 9.

Como tinha visto no site da SEAGRI que no domingo teríamos ventos de 22 km de sudeste e ondas de mais de 1,5m fiz as paradas com "nós de correr", pois se tivesse que usar chumbadas de garra, bastaria subir as pernadas para poder usar chumbadas de garras sem que a pernada de baixo embarace com a chumbada.

Assim que descemos do carro já nos deparamos com o Erwin Bobel montando uma vara com chumbada de garras e brinquei com ele perguntando se ele esperava correnteza e ele retrucou que pelo que ele via, a coisa estava muito feia, com muita correnteza.

Chamada para o sorteio pelo André Barbosa, primeiro as damas e em seguida os mais velhos (meus 52 anos mais os 84 do Célio nos dão 68 anos de média) e tiramos a raia número um. Uma tremenda sorte e dessa vez não teve resorteio.

Soltado o foguete de início, lançamos as linhas com chumbadas piramidais triangulares de 125 gramas e em 20 segundos as nossas linhas estava em cima da raia número dois, embaraçadas com as linhas da outra dupla. O Erwin estava certo. A correnteza puxando para o norte estava fortíssima e nada segurava. Trocamos as chumbadas piramidais por de garras de 200 gramas e segurava mais um pouco, mas mesmo assim em cinco minutos já estava por sobre a raia da dupla vizinha.

E foram quatro horas desse jeito. Com três horas de prova Célio retirou suas varas, disse que estava insuportável e não tinha visto ninguém que estava por perto pegar algo além dos dois peixinhos que pegamos. Realmente, se não fosse uma etapa do torneio teríamos ido embora com 20 minutos de pesca. Estava terrível e sabemos que quando a maré puxa para o norte, os peixes somem.

Na saída o sentimento da maioria das duplas era o mesmo, tendo várias duplas que ficaram de "sapateiro". Passei na Barraca do Augusto para a pesagem e o Célio sequer desceu do carro, pois estava exausto. Deixei os peixes e voltamos para Salvador. Agora é esperar a classificação oficial.


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