Acordei hoje, dia de folga no trabalho, e fui ao laboratório para um exame médico. Não pude fazer o exame devido a um copo de vinho, excelente, tomado na casa de um irmão ontem a noite.
Como a maré cheia seria ao meio dia, resolvi que iria ao Buraco do Padre, apesar das previsões indicarem ventos do este sudeste e ondas de 1,30m.
Como a maré cheia seria ao meio dia, resolvi que iria ao Buraco do Padre, apesar das previsões indicarem ventos do este sudeste e ondas de 1,30m.
Cheguei ao Buraco do Padre às 10:10 h e encontrei três pescadores que estavam de saída. Brinquei com eles dizendo que estavam saindo na "hora do peixe" e que iam perder a melhor hora. Ainda ficaram pescando o Edson, o Otávio e o Diegão. Diegão é o proprietário da "Barraca Diegão", na Praia de Ipitanga, ao lado do kartódromo a qual eu frequentava na década de 80, início da de 90, antes de vir morar em Stella Maris, e era ótimo pois as piscinas naturais na praia eram a alegria das minhas filhas.
Montei as duas varas mas lancei apenas uma, pois as previsões metereológicas estavam corretas e ondas de quase dois metros pipocavam a uns 100 metros.
Fiz o primeiro lançamento e em poucos minutos a minha linha correu para o norte e já trançava com a do Edson. Recolhi a linha e fui lançar novamente. Dessa vez preparei tudo para dar um "tiro", soltei o freio centrífugo da Abu 5601 e soltei o braço. Passei da arrebentação vários metros, coloquei a vara na espera (fincador) e quando fui virar-me percebi a vara "batendo". Coloquei na boca do peixe, pensei. Tirei a vara do fincador e iniciei o trabalho. Pelas cabeçadas deduzi que era um xaréu. O peixe tomava linha e corria hora para sul, hora para o norte, e nessa direção a correnteza potencializava a tomada de linha. Parecia-me que era um peixe de uns três quilos ou mais.
Eu não conseguia passá- lo da arrebentação. Pedi ao Otávio e ao Edson para marcarem o tempo mas nenhum dos dois tinha relógio. Foi quando a linha folgou e eu vi a onda crescendo e pensei: é agora, ou passa da arrebentação ou vai estourar a linha. Nessa hora amaldiçoei a mainivelazinha da Abu que não me dava uma boa pega. Quando a linha "tesou" devido a "quebra" da onda, andei alguns passos para a frente o que amorteceu o tranco, enrolei a linha e senti que "bicho" ainda estava lá, tinha passado a arrebentação. Em poucos minutos eu o coloquei em seco. E ai veio a surpresa: o tamanho era bem menor do que a "briga" fazia aparentar. O bichinho era um "brigador", verdadeiro exemplo de sua espécie. Será uma honra apreciá-lo em uma moqueca.
Quando fui iscar novamente percebi que o anzol estava aberto, certamente devido ao "tranco" na passagem da arrebentação.
Fiquei ainda pescando até às 12:15 h, mas não deu mais nada. O Edson, o Diegão, Otávio e mais um pescador que chegou enquanto eu puxava o o xaréu, continuaram pescando e distribui minhas iscas entre eles.
Em casa pesei o xaréu: 1,2o quilos.
Dados da captura:
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Montei as duas varas mas lancei apenas uma, pois as previsões metereológicas estavam corretas e ondas de quase dois metros pipocavam a uns 100 metros.
Fiz o primeiro lançamento e em poucos minutos a minha linha correu para o norte e já trançava com a do Edson. Recolhi a linha e fui lançar novamente. Dessa vez preparei tudo para dar um "tiro", soltei o freio centrífugo da Abu 5601 e soltei o braço. Passei da arrebentação vários metros, coloquei a vara na espera (fincador) e quando fui virar-me percebi a vara "batendo". Coloquei na boca do peixe, pensei. Tirei a vara do fincador e iniciei o trabalho. Pelas cabeçadas deduzi que era um xaréu. O peixe tomava linha e corria hora para sul, hora para o norte, e nessa direção a correnteza potencializava a tomada de linha. Parecia-me que era um peixe de uns três quilos ou mais.
Eu não conseguia passá- lo da arrebentação. Pedi ao Otávio e ao Edson para marcarem o tempo mas nenhum dos dois tinha relógio. Foi quando a linha folgou e eu vi a onda crescendo e pensei: é agora, ou passa da arrebentação ou vai estourar a linha. Nessa hora amaldiçoei a mainivelazinha da Abu que não me dava uma boa pega. Quando a linha "tesou" devido a "quebra" da onda, andei alguns passos para a frente o que amorteceu o tranco, enrolei a linha e senti que "bicho" ainda estava lá, tinha passado a arrebentação. Em poucos minutos eu o coloquei em seco. E ai veio a surpresa: o tamanho era bem menor do que a "briga" fazia aparentar. O bichinho era um "brigador", verdadeiro exemplo de sua espécie. Será uma honra apreciá-lo em uma moqueca.
Quando fui iscar novamente percebi que o anzol estava aberto, certamente devido ao "tranco" na passagem da arrebentação.
Fiquei ainda pescando até às 12:15 h, mas não deu mais nada. O Edson, o Diegão, Otávio e mais um pescador que chegou enquanto eu puxava o o xaréu, continuaram pescando e distribui minhas iscas entre eles.
Em casa pesei o xaréu: 1,2o quilos.
Dados da captura:
- Buraco do Padre (Stella Maris)
- 10:30 - Maré de quadratura cheia (uma hora e meia antes do reponte)
- Vara Raibow Coral adaptada com Low Rider 4,20m
- Linha Rapala Storm 0,35 (Low Stretch)
- Anzol Gamakatsu OffSet nº 2
- Isca Pititinga Média congelada
- Chumbada 125 g piramidal triangular Fundo de Quintal
- Carretilha Abu Garcia 6601 C4 original
- Chicote (parada) com linha Dourado 0,80 com pernadas de 30 cm em fluorcarbono 0,41mm e nós de correr.
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Grande Milton, o terror de stella...
ResponderExcluirParece que vc encontrou a formula certa para capturar esses troféus no Buraco do Padre.
Parabéns pela pescaria!
É, parece-me que a pititinga e o horário têm sido determinantes. Estou querendo fazer uma parada luminosa para psca noturna. Você tem alguma dica?
ResponderExcluirmilton !!!! apesca de xareu noturna e melhor com um "sinalizador" pisca pisca luz branca e a melhor..faça um leader com fluor carbono de 0,47 a 0,60 e use 3 anzois sabiqui n20 com pititinga todas iscadas pelo olho, se for nas pedras procure o canal de areia use chumbada piramide 110 a 120 grs..e batata, lembre-se o mar deve estar "cristal" porem com ondas grandes na lua cheia..forte abraço
ResponderExcluirObrigado pela dica, amigo Anônimo.
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